Como se livrar de um mau hábito?

É comum que tenhamos hábitos que atrapalham nossa vida. Hábitos simples: roer as unhas, dormir tarde, comer o que faz mal. E não é fácil se livrar de um mau hábito. Nosso cérebro não muda assim tão facilmente. Mas não se desespere: mudar é possível.

Os hábitos e o cérebro

Antes de qualquer coisa, vejamos como um hábito age no nosso cérebro. Hábitos são coisas que fazemos como se fossem automáticas. Ações que facilitam nossa vida e evitam que seja preciso pensar muito.

É por isso que, quando deixamos de fazer aquilo, o cérebro vê como uma ameaça e ativa as reações de luta ou fuga. Daí, sentimos que precisamos voltar a realizar aquela ação, mesmo que seja um mau hábito.

Mesmo se for um hábito ruim, não o abandonar leva a um sentimento de recompensa. Como então podemos mudar nossa rotina?

Tudo começa com um bom motivo

Primeiro, pense: por que quer largar esse hábito? Se for pensar que mudar a rotina vale a pena, já não será tão difícil. Por exemplo, se quer dormir ou se alimentar melhor, ou estar mais tempo com os amigos.

O próximo passo é procurar ver o que faz aquilo ser costume. Pegue um lápis e um papel, ou seu celular ou tablet. Agora tente lembrar: quando teve vontade de fazer aquilo? Onde foi? Com quem você estava? E como se sentiu depois de fazer?

Chega então a hora de pôr tudo em prática. Vejamos um exemplo: parar na lanchonete a caminho do trabalho e pedir um hambúrguer. Se não for possível mudar o caminho, mude os hábitos alimentares. Peça um sanduíche natural, ou leve biscoitos integrais ou uma fruta. Aqui te contamos como uma alimentação saudável faz bem à mente.

Não pense que as coisas vão mudar totalmente de uma hora para outra. Se tentar isso, poderá ficar esgotado. Lembre-se: uma longa viagem começa com um único passo. Assim, se tiver o hábito de dormir às 2h da madrugada, não vá se deitar às 23h logo no primeiro dia. Comece indo à 1h30, depois à 1h15 e assim por diante.

Não tenha medo de errar

Em qualquer objetivo que temos a atingir na vida, podemos encontrar erros e falhas. Não pense que é o fim do mundo, que deu tudo errado. Pense no que faria se algum parente ou amigo passasse por algo parecido e pratique também em si mesmo.

Se tiver alguma dúvida ou dificuldade, procure o psicólogo. Conte com a UNIICA!

Fontes de referência: Dr. Jairo Bouer, Aleteia

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