Falemos de sonhos ruins. Por que temos pesadelos? Será que, não sendo reais, eles podem afetar nossa vida? E é possível evitá-los ou diminuí-los?
Causas desconhecidas
Os pesadelos aparecem durante a fase mais profunda do sono, chamada sono REM. As causas não são claras, mas existem algumas hipóteses. Os maus sonhos podem vir de situações que aparecem ao longo do dia e nos trazem dificuldades.
Por exemplo, experiências negativas, como assaltos e perdas, tendem a causar pesadelos. Além disso, há vários fatores que podem aumentar o risco, como estresse, ansiedade, álcool, drogas e má qualidade do sono.
Até mesmo desconfortos durante o sono podem conduzir aos sonhos ruins. Entre eles, falta de ar e dificuldade na digestão de um alimento. Acontece que, mesmo quando estamos em sono profundo, nossos sentidos funcionam normalmente. Dessa forma, os estímulos recebidos podem se ligar ao sonho.
Pesadelos afetam nossa vida?
Primeiro, vejamos o que um pesadelo causa durante o sono. Em geral, o mau sonho não dura mais que alguns minutos. No entanto, depois que acorda, a pessoa pode sentir uma série de coisas ruins, como tristeza ou irritação, dependendo do pesadelo.
Não há problema em ter pesadelos ocasionalmente. Mas a repetição constante traz cansaço, prejudica a memória e a concentração e dificulta a vida social e o trabalho.
Como tratar?
Há medidas que você mesmo pode tomar para diminuir os pesadelos. Defina uma hora certa para dormir e acordar. Se tiver dificuldade para cair no sono, leia um bom livro ou tome um banho relaxante.
Algumas opções de terapia são a do sonho lúcido e a do ensaio de imagens. Na primeira, aprende-se a ter consciência do que se está sonhando. Já a segunda é um treino de imaginação, no qual a pessoa projeta uma versão mais positiva de um sonho recorrente.
Também é possível controlar o transtorno do pesadelo com remédios. Existem aqueles à base de prosazina, substância que age sobre neuro-hormônios que regulam o sono.
Procure o psicólogo ou o psiquiatra. Diga ao profissional o que está acontecendo e veja o melhor tratamento. Conte com a UNIICA!
Fontes de referência: VivaBem, Tua Saúde, Veja Saúde