Você já ouviu falar sobre agorafobia?

Alguma vez na vida você já sentiu medo de ir a um lugar público, como um shopping ou parque? Sentiu-se inseguro em visitar um local que nunca havia visto antes? Conhece alguém que tem ou teve isso?

Isso pode ser agorafobia. Trata-se de um tipo de transtorno de ansiedade. Atinge mais de 150 mil brasileiros por ano, segundo dados de pesquisas científicas. Pode começar na infância, mas, em geral tem início dos 18 aos 35 anos.

Os sintomas

A agorafobia traz um medo incontrolável de situações que podem gerar a sensação de pânico, abandono ou vergonha. A pessoa sente que algo ruim pode acontecer. Se acontecer mesmo, poderá vir uma reação como travar ou ter um ataque de raiva. E é possível que não haja saída. Tais situações incluem:

  • ficar sozinho em casa;
  • multidões ou filas;
  • locais fechados, como cinemas, elevadores e lojas pequenas;
  • espaços abertos e amplos, como shoppings e parques;
  • transportes coletivos, como aviões, ônibus ou trens.

Além disso, há outras informações importantes para se ficar atento. Vamos a elas:

  • A origem do medo ou da ansiedade está quase sempre em já ter vivido a situação.
  • A situação enfrentada não é realmente tão perigosa e o medo ou ansiedade está fora de proporção.
  • Se não foge da situação, o paciente precisa que alguém o acompanhe. Ou aguenta sozinho, mas carregado de angústia.
  • Também aparecem problemas no trabalho e outras situações da vida diária.

Merecem destaque os sintomas físicos que vêm com a agorafobia. Entre eles, coração acelerado, falta de ar, enjoo, dor de barriga, formigamento e tremedeiras. Esses sintomas são semelhantes aos da síndrome do pânico. Os dois transtornos são muito próximos e às vezes estão juntos. Por isso, é normal confundi-los.

O tratamento

Não vai mais trabalhar fora? Parou de sair com os amigos? Sente-se ansioso quando fica sabendo que estará em um lugar que não conhece? É hora de buscar ajuda. Tudo começa com o psicólogo e o psiquiatra.

Primeiro, é preciso conversar com esses profissionais sobre o que está sentindo. Também é importante um exame físico para descartar a hipótese de alguma condição semelhante.

Feito o diagnóstico, o tratamento em geral inclui terapia com o psicólogo e remédios indicados pelo psiquiatra. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a mais indicada. Nela, o psicólogo analisa padrões de comportamento, pensamentos e crenças. Você verá, entre outras coisas, que enfrentar a situação faz a ansiedade ir embora aos poucos.

Fique tranquilo, pode contar com a UNIICA!

Fontes de referência: VivaBem, Vittude

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