Já diz aquela famosa canção: “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”. É muito bom ter boas pessoas na vida e se relacionar com elas. Isso nos ajuda a aliviar o estresse e até a aumentar as defesas do corpo.
O problema é que é comum que as pessoas tenham dúvidas e incertezas sobre relacionamentos. E, às vezes, fica difícil controlar esses problemas, o que pode prejudicar a relação. Tem-se então o que chamamos de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) de relacionamento. Não há consenso entre especialistas sobre o que o causa.
Os sintomas
Como acontece no TOC em geral, os sintomas incluem pensamentos que se repetem. Por exemplo, a pessoa pode ter medo de terminar, ou acreditar que seu parceiro não é o ideal. Vamos ver mais:
- Foco nas falhas: você identifica algo de que não gosta no seu parceiro, seja na aparência ou no jeito de ser. Pode ser algo sem muita importância, como o jeito de mastigar a comida. Então, pode pensar que aquela não é a pessoa certa.
- Insegurança: você quer ter certeza de que tudo vai bem na relação. Passa a pedir a opinião de amigos, familiares e outros próximos. Também pode ficar a todo momento perguntando ao parceiro se está tudo bem, ou pedindo um “eu te amo”.
- Ansiedade: é natural, em um relacionamento, que às vezes pensemos em fim ou traição. Quem tem o TOC sente obsessão por esses pensamentos passageiros.
- Comparação: você compara seu parceiro com alguma outra pessoa. Sente alívio se ele tem mais qualidades ou menos defeitos que esse outro.
O tratamento
Uma opção que pode ser eficaz é a terapia de exposição e prevenção de resposta (EPR). É uma técnica que consiste em se expor, de forma lenta, a gatilhos, como uma foto desagradável do parceiro.
Se o transtorno for leve, apenas a terapia já será suficiente. Porém, em casos moderados ou graves, o ideal é usar também remédios para ansiedade e depressão.
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Fontes de referência: Dr. Jairo Bouer, VivaBem