Na maioria dos casos, o transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição que se descobre ainda na infância. Porém, tem crescido a descoberta do autismo em adultos. Por que isso acontece? Qual a importância do diagnóstico? E como lidar com o transtorno?
Sobre o TEA
Antes de tudo, vale lembrar o que é o TEA. Não se trata de uma doença, mas de uma forma diferente de funcionamento do cérebro.
Dificuldades de comunicação e interação com outras pessoas e grupos estão entre os principais sinais. Além disso, o autista tende a repetir e limitar comportamentos, interesses e atividades. É importante ressaltar que o grau dos sinais varia de pessoa para pessoa.
De onde vem a descoberta tardia?
São várias as causas comuns da descoberta do autismo em adultos. Pode ser por falta de acesso a informações ou ao sistema de saúde. Condições emocionais e financeiras também podem interferir.
A maioria dos casos descobertos já na fase adulta é de um grau mais leve. São pessoas que conseguem levar uma vida independente e funcional, sem maiores dificuldades. Daí, fica mais fácil disfarçar os sinais, e a pessoa só procura ajuda quando alguém questiona seu comportamento diferente.
A importância do diagnóstico
Se uma pessoa tem TEA, mas não descobre e não tem a estrutura ideal, há vários riscos para a vida social e acadêmica. Destes, podem vir outros transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Esses transtornos, junto com a descrição incorreta do TEA e dos sintomas, podem ainda levar a tratamentos inadequados.
Como descobrir?
Os sinais e sintomas observados e analisados são os mesmos em autistas crianças e adultos. A diferença está na forma de se procurar o diagnóstico.
Casos em que há maior presença dos sintomas são os mais fáceis de se descobrir, em geral ainda na infância. Em todo caso, faz-se análise de como o paciente se comporta, se desenvolve e manifesta suas habilidades.
Não há hoje uma forma de diagnóstico específica para adultos. Mais que isso, é possível misturar os sintomas com os dos outros transtornos que podem vir junto. Apesar disso, o paciente pode procurar um psicólogo ou outro profissional de saúde mental que entenda do assunto.
Seja qual for sua idade e seu nível de autismo, conte com a UNIICA. Estamos aqui para ajudar!
Fontes de referência: VivaBem, Drauzio Varella, Hospital Leforte