Autismo: por que a descoberta aumentou nos últimos anos?

Até poucos anos atrás, o autismo não era tema comum. Já hoje em dia, está cada vez mais fácil ouvir falar em transtorno do espectro autista (TEA). Mas por que isso acontece? Por que a descoberta de casos de autismo aumentou nos últimos tempos?

O que é autismo?

Autismo é um transtorno no desenvolvimento do sistema nervoso, que pode se manifestar de várias formas e em vários graus. Daí a expressão “transtorno do espectro autista”. Entre os sintomas notáveis estão diversos problemas no comportamento e na comunicação, além de irritação com mudanças e excesso de sensibilidade.

Como a descoberta do autismo aumentou

Em 8 de outubro de 2022, um congresso em São Paulo realizou um simpósio sobre autismo. Na ocasião, o psicólogo André Varella apresentou números, vindos dos EUA, que mostram o aumento dos diagnósticos de autismo.

Segundo os dados, na década de 1970, apenas 1 em cada 10 mil crianças tinha o diagnóstico. Já em 1995, o número aumentou para 1 em cada 1 mil crianças. E foi crescendo ao longo dos anos, até que em 2022 chegou a 1 autista em cada 44 meninos e meninas.

E o que explica o aumento?

Primeiro, vale notar que o conceito de autismo ou TEA nem sempre foi igual. A definição mudou várias vezes com o passar das décadas. Dessa forma, hoje se pode considerar autista uma pessoa que não teria esse diagnóstico há 20 anos. Outra explicação é que houve melhora na detecção dos sinais.

O tratamento

Não existe um tratamento específico para o transtorno. As intervenções dependem da idade e do grau do transtorno. Vários profissionais diferentes podem ter seu papel no tratamento, como psicólogos, médicos e fonoaudiólogos.

Muitas vezes, o autismo vem junto com outro transtorno mental, como depressão ou ansiedade. Isso acontece com 7 em cada 10 pessoas com TEA. Se esse for o caso, não há remédio para o autismo, mas para esses outros problemas sim.

Seja qual for o seu caso, do seu filho ou de alguém que conhece, procure ajuda do psicólogo e tire suas dúvidas. Pode contar com a UNIICA!

Fontes de referência: VivaBem, Secretaria de Saúde do Paraná, Tua Saúde

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