Dezembro Vermelho: saiba mais sobre a AIDS

A campanha Dezembro Vermelho foi instituída no Brasil em 2017. Seu objetivo é alertar a população sobre a AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). 1º de dezembro é, desde 1987, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, daí a escolha do mês.

E por que vermelho? O laço vermelho já simboliza a causa desde 1991, ideia de um grupo de artistas de Nova York, a Visual AIDS. Segundo um desses artistas, a escolha da cor se deve à relação com o sangue e a paixão.

O que é AIDS?

AIDS é a sigla, em inglês, para a síndrome da imunodeficiência adquirida. Trata-se de uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV, outra sigla em inglês). Alguns dos principais sintomas são:

  • febre persistente;
  • tosse seca prolongada e garganta arranhada;
  • suores noturnos;
  • dor de cabeça e dificuldade de concentração;
  • dor nos músculos e articulações;
  • cansaço e perda de energia;
  • rápida perda de peso;
  • diarreia por mais de um mês, enjoo e vômitos;
  • manchas avermelhadas e pequenas bolinhas vermelhas.

Além do sexo, outras formas de transmissão da AIDS são:

  • uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • transfusão de sangue contaminado;
  • da mãe infectada para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação;
  • instrumentos que furam ou cortam, não higienizados.

Para saber se está com HIV, você deve primeiro identificar se teve um desses comportamentos de risco, prestando atenção aos sintomas acima descritos. 40 a 60 dias depois do comportamento, recomenda-se realizar um exame de sangue, repetindo-o três e seis meses depois. Não confie apenas nos sintomas, pois você pode tê-los e não ter o vírus, ou estar infectado e sem sinais disso. Lembre-se que o tempo entre a contaminação e os principais sintomas é cerca de 8 a 10 anos.

Não se pega a doença pelos seguintes meios:

  • beijo no rosto ou na boca;
  • suor e lágrimas;
  • picada de inseto;
  • aperto de mão ou abraço;
  • sabonetes, toalhas e lençóis;
  • talheres e copos;
  • assentos de ônibus;
  • piscinas;
  • banheiros;
  • doação de sangue;
  • ar.

HIV/AIDS no Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde, apresentados em dezembro de 2020, cerca de 920 mil pessoas viviam no Brasil com o HIV no ano anterior. Desse total, 89% foram diagnosticadas e 77% faziam tratamento com remédios contra a multiplicação do vírus no corpo. Os casos da doença caíram 18,7% no país entre 2012 e 2019, enquanto a taxa de mortalidade diminuiu 17,1% entre 2015 e 2019.

O organismo humano não encontrou uma forma de se livrar do HIV, então fique atento. Previna-se. Faça sexo com segurança e tome cuidado com objetos cortantes e/ou perfurantes. Se fez algo de risco, não espere muito tempo, faça seu teste. Se já está contaminado, procure o tratamento adequado.

Fontes de referência: Biblioteca Virtual em Saúde, Conexa, Governo do Brasil, Tua Saúde, UNAIDS Brasil, Ministério da Saúde, Hemos Laboratório Médico

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