Os remédios são a base do tratamento contra a depressão. Existem hoje mais de 30 disponíveis. Mas há um que tem se destacado como uma nova opção: a cetamina. O que é essa substância? Por que tem se usado cetamina no combate à depressão? Ela funciona mesmo?
Sobre a cetamina
A cetamina (quetamina ou ketamina) tem como uso principal a preparação para anestesia. Tem uso para esse fim em hospitais de vários países, incluindo o Brasil.
Porém, nos últimos anos, estudos descobriram que ela é uma grande aliada no combate à depressão resistente. No Brasil, a Anvisa aprovou seu uso com esse objetivo em novembro de 2020. A aplicação é em spray nasal ou para dentro das veias.
Cetamina e depressão resistente
Chama-se depressão resistente aquela que não melhora com o uso dos remédios indicados. São várias as explicações possíveis para isso. Uma delas é que o fluxo do remédio dentro do corpo varia de pessoa para pessoa. Também não é igual para todos a produção dos chamados hormônios da felicidade, como a dopamina e serotonina.
É aí que entra a cetamina. Enquanto os outros antidepressivos apenas equilibram hormônios, ela melhora a conexão entre os neurônios.
E ela tem se mostrado uma opção muito eficaz de tratamento. A taxa de sucesso é de cerca de 75%. Muitos pacientes relatam melhora imediata depois do uso. O médico psiquiatra e diretor técnico da UNIICA, Dr. João Luiz da Fonseca Martins, já falou mais sobre isso em um vídeo exclusivo no nosso canal do Youtube. Assista aqui. Conheça também a diferença da cetamina para a escetamina.
E como é o tratamento com cetamina?
O psiquiatra é quem tem o papel de indicar o uso da substância. Também cabe a ele acompanhar o paciente durante o tratamento.
Por enquanto, o uso contra depressão só é possível em hospitais e clínicas. Durante a aplicação, o paciente poderá relaxar e até ouvir uma música no fone de ouvido. Em geral, o tempo total do processo é de cerca de 2 horas.
Se tiver alguma dúvida sobre cetamina e outros tratamentos contra depressão, conte com a UNIICA. Estamos aqui para ajudar!
Fontes de referência: TJDFT, VivaBem (1) (2), Ministério da Educação, Hospital Santa Mônica, Instituto de Psiquiatria Paulista