Se você acompanha as notícias das celebridades, é provável que esteja sabendo que a cantora Wanessa Camargo se separou de seu marido, Marcus Buaiz. A notícia voltou a chamar atenção para um fato sobre a artista, já revelado uma vez: ela tem síndrome do pânico. É sobre essa condição que vamos ver mais.
Os sintomas
A síndrome do pânico é uma doença, tendo como marca o surgimento de crises repentinas de ansiedade. Entre os sinais mentais, estão sentir-se fora de si, medo de perder o controle ou enlouquecer e medo de morrer.
Pode haver também sinais físicos. São eles: coração batendo forte ou acelerado, suor, tremores, falta de ar, sensação de desmaio, enjoo ou desconforto na barriga, formigamentos, dor ou desconforto no peito e sensação de calor.
De onde vem?
Não se sabe ao certo por que os ataques de pânico acontecem. Acredita-se que sua origem envolva fatores genéticos e ambientais, estresse forte, abuso de alguns remédios, drogas e bebidas alcoólicas (saiba como diminuir o álcool aqui).
Sendo assim, qualquer pessoa pode ter uma crise em algum momento da vida. Pode acontecer quando há uma situação muito estressante, ou quando se tem dificuldade com informações que geram estresse.
Como descobrir?
Para saber se você tem síndrome do pânico, consulte o psiquiatra. Não basta uma única crise ou reação de medo. Esses sinais têm de ser comuns no seu dia a dia e mudar seu comportamento de modo a prejudicar sua vida. Procure também saber se não está com outra doença com sintomas parecidos, como a epilepsia.
O tratamento
Tem duração comum de 6 meses a 1 ano. Inclui remédios para depressão, cujo uso em geral deve durar um longo tempo. Depois, deve ir acabando aos poucos, para evitar recaídas.
Também se faz terapia com o psicólogo. É a terapia cognitivo-comportamental (TCC), na qual o paciente se expõe a situações que causam pânico, de forma gradual.
Dicas para ajudar quem sofre
Há algumas dicas que você pode seguir para ajudar uma pessoa que tem crises de pânico. Pergunte se ela está tomando algum remédio para essas crises e ajude-a a tomá-lo. Se possível, leve-a a um lugar mais tranquilo. Tente mudar o foco dela para o que se pode ver e sentir no momento. Tenha uma conversa agradável, evitando minimizar o sofrimento com frases como “isso é coisa da sua cabeça”.
Não deixe de procurar o psicólogo e o psiquiatra. Conte com a UNIICA!
Fontes de referência: VivaBem, Drauzio Varella, Hospital Santa Mônica