Viajar é muito bom, não é? Conhecer pessoas e lugares novos, encontrar pessoas queridas que moram longe, entre outras coisas.
Porém, um artigo publicado na Austrália mostra que não é só isso: uma viagem nas férias pode ser boa para quem tem demência. Segundo a pesquisa, o que se encontra ao viajar se parece com o que os profissionais indicam para um demente.
Um dos pesquisadores diz que os médicos podem recomendar tratamento por música, exercícios, estímulo aos sentidos e adaptação a refeições e lugares. E é comum encontrar esses fatores também em viagens de férias.
Mudança na hora de comer
Nas férias, a hora da refeição é diferente. Em geral, há várias pessoas em volta de uma mesma mesa. Daí, aparecem mais assuntos sociais, e isso tem efeito positivo na alimentação do demente.
Ar e sol
Como lembra o estudo, quando se viaja, é normal ficar ao ar livre e ao sol. Assim, aumentam os níveis de vitamina D e do hormônio do bem-estar.
Não há um consenso sobre a relação entre demência e vitamina D, mas já existem estudos. Um deles, de 2014, usou pessoas de 65 anos ou mais. A conclusão foi que os que tinham baixo nível da vitamina possuíam 53% mais chances de ter demência.
Tipos de demência e números
Segundo dados da OMS, existem no mundo todo cerca de 50 milhões de dementes, e 10 milhões de novos casos surgem a cada ano.
O tipo mais comum de demência é o mal de Alzheimer. A estimativa do Ministério da Saúde é que 35,6 milhões de pessoas tenham a doença no mundo, sendo 1,2 milhão de casos no Brasil, a maioria ainda sem um diagnóstico.
Outro tipo é aquele que vem do mal de Parkinson. Essa doença atinge cerca de 200 mil brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. A demência aparece à medida que a doença avança.
Há também a demência senil, mais comum em pessoas a partir dos 65 anos. É muito comum que ela seja efeito do Alzheimer, Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.
Viu? Turismo não é só diversão, é saúde. Boa viagem!
Fontes de referência: Dr. Jairo Bouer, Veja, Essential Nutrition, Tua Saúde, Dr. Erich Fonoff