Segundo um relatório feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro de 2021, existem no mundo 1,3 bilhão de usuários de tabaco. O número é menor que o de 2015: 1,32 bilhão de fumantes. No Brasil, a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) apontou queda no número de fumantes com mais de 18 anos: de 14,7% em 2013 para 12,6% em 2019.
Os perigos do tabaco
Você já deve ter visto nas embalagens de cigarro os diversos males que esse produto pode trazer à saúde. E quantas vezes já ouviu aquela mensagem “o Ministério da Saúde adverte” no fim dos comerciais? Várias doenças, envelhecimento e até morte. Realmente, são muitos perigos, em muitas áreas do corpo.
A começar pela boca, sendo por onde o cigarro entra. Podem aparecer cáries, danos ao paladar e aumenta o risco de câncer de boca. Esse é só um dos cânceres que o tabaco pode causar. Outros deles são o de bexiga, pâncreas, fígado, colo do útero, rins, cordas vocais, pulmão, pescoço e estômago.
Outro órgão fortemente atingido é o coração. Quem fuma, corre mais risco de sofrer um infarto. Esse risco fica três vezes maior em homens com menos de 55 anos.
Mas a parte mais afetada é o pulmão. Isso é natural, por se tratar de uma substância respirada. A capacidade respiratória diminui conforme a idade. Alguns problemas são: tosse, falta de ar, rouquidão e crise de asma. É comum que a pessoa continue fumando mesmo após aparecer uma doença pulmonar, pois os sintomas vêm de forma lenta.
Cabe destacar que todos esses males não atingem apenas quem fuma. Pessoas que convivem com fumantes também têm alto risco de desenvolvê-los. O risco de câncer de pulmão é 30% maior e o de infarto aumenta 24%. É o que se chama tabagismo passivo. Como diz uma campanha feita certa vez pela Turma da Mônica: “pare de fumar perto de mim!”
Ajude a manter a queda no número. Mantenha seus exames sempre em dia!
Fontes de referência: OPAS, Abrasco, ANIMI, Inca, CIPA