É uma questão que há algum tempo tem movido especialistas. Há alguma ligação entre nosso cérebro e nossa imunidade? Como essa ligação acontece?
Apesar de que o cérebro comanda todas as reações do nosso corpo, a pesquisa por seu papel na resposta imune é coisa recente. Especialistas americanos e britânicos assumem que ainda há muito a se descobrir.
Já se considera o caminho contrário: as funções da imunidade no cérebro. Quando temos alguma doença, como uma gripe ou resfriado, nosso comportamento tende a mudar. Podemos ficar cansados ou sem vontade de ver outras pessoas.
Estresse e doenças
Cientistas consideram também o papel do estresse. Um estudo feito no Reino Unido apontou que pessoas estressadas têm mais chance de pegar um resfriado. O que acontece, segundo outros estudos, é que o estresse aumenta a produção de um hormônio que pode afetar as células de defesa.
Imunidade e memória
Outro ponto analisado é se o cérebro carrega na memória as doenças que pegamos, e assim manda uma mensagem ao sistema imunológico. Pense em uma vacina: por meio dela, você mostra às suas defesas como é o agente causador daquela doença, e elas saberão como combatê-lo quando ele aparecer.
Acredita-se que alguma memória da doença esteja mesmo guardada no cérebro. Mas tudo não passa de teoria.
O papel do humor
Existem evidências de ligação da imunidade com o humor. Por exemplo, quando você dorme mal, tem mais chances de ficar doente. Sono ruim é sinal de mau funcionamento do cérebro. E um bom sistema de defesa precisa de um cérebro saudável.
Alguns estudos recentes sugerem que a música traz vantagens à saúde física e mental. Entre as conclusões, além da criação de laços sociais e do bem-estar geral, está o aumento da função do sistema imunológico.
Mas, mesmo já tendo feito esses estudos e encontrado essas evidências, os cientistas ainda querem ir além. Ainda buscam descobrir se a tristeza e a felicidade têm sua função. Quem está feliz fica mais forte? Quem está triste produz algo no cérebro que atinge as defesas do corpo?
Não se sabe. Ainda há muito a se descobrir.
Enquanto isso, mantenha os cuidados básicos. Escolha bem seus alimentos, faça atividades físicas e tenha boas noites de sono. E, se achar necessário, procure seu psicólogo ou psiquiatra. Conte com a UNIICA!
Fontes de referência: BBC, Truth and Tales