Todos nós temos momentos em que a alegria excessiva toma conta de nós, bem como instantes em que nos encontramos desanimados. Mas, você sabe quando essa oscilação pode tornar-se um problema?
O Transtorno Bipolar é quando há constantes e intensas alterações no humor, alternando entre euforia e tristeza. Ele ocorre em decorrência de alterações psíquicas que afetam diretamente o comportamento do indivíduo, prejudicando sua rotina normal. É justamente este ponto que deve ser observado para que a ajuda de um profissional se faça necessária: o quanto essa variação pode atrapalhar nosso dia-a-dia.
Dentre os sintomas mais comuns do instante de euforia são:
- Agitação e irritabilidade;
- Concentração dificultosa;
- Tendência ao consumo de drogas;
- Rapidez na fala;
- Dificuldade de dormir;
- Libido em alta;
- Agressividade.
Por outro lado, nos momentos de depressão, é possível apresentar:
- Tristeza, pessimismo e mau humor;
- Aumento nos níveis de ansiedade;
- Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo;
- Diminuição ou perda do interesse por algo que antes se gostava;
- Fadiga e desânimo constantes;
- Sono demasiado ou em menor duração;
- Peso e apetite prejudicados;
- Ideação suicida e desejo de morrer.
Importante salientar que existem alguns tipos de Transtorno Bipolar, variando de acordo com as características de cada nível.
Procurar um psicólogo ou um psiquiatra é o primeiro e mais importante passo rumo ao diagnóstico e tratamento do transtorno. Por meio de um exame físico, recomendado por um psiquiatra, são descartadas outras condições. Descartadas as possibilidades de um problema físico ou químico, é feito um exame para avaliar o estado da saúde mental do paciente.
Ainda não há uma cura para o Transtorno Bipolar, mas os sintomas podem ser amenizados. O tratamento deve ser feito por medicação e psicoterapia, além de extinguir o consumo de substâncias psicoativas (cafeína, anfetaminas, álcool e outras drogas, por exemplo). Reduzir os níveis de estresse e elevar a sensação de bem-estar também podem ajudar, por meio de uma alimentação mais saudável, prática de exercícios físicos, tempo de sono adequado, entre outros.
Se você perceber que a oscilação está te afetando diretamente e constantemente, procure ajuda. Cuide-se!