Déjà vu é uma expressão francesa que significa “já visto”. É o nome pelo qual se conhece a sensação de já ter visto algo que se vê ou vivido uma situação do presente. Mas por que isso acontece? Até que ponto é normal?
Por que o déjà vu acontece?
Já se sabe que o déjà vu se forma em uma parte do cérebro chamada lobo temporal. Mas não se conhecem bem as causas exatas e como ocorre o fenômeno. Acontece que ele é imprevisível e dura poucos segundos.
Existem alguns estudos que buscam explicá-lo. Segundo um deles, uma possível causa é a disposição dos objetos e pessoas em um local. Por exemplo, as carteiras em uma sala de aula.
Além disso, outras teorias podem nos ajudar a entender a sensação. Eis algumas delas:
- Falha na ação do cérebro: nosso cérebro observa a situação e procura outras parecidas em nossas memórias. Ao encontrar uma, avisa-nos que já vivemos algo semelhante. Porém, às vezes, ele o faz por engano, quando não vivemos nada assim antes.
- Confusão com situações passadas: o cérebro guarda lembranças de várias fontes, como a realidade, um filme, um livro, etc. Dessa forma, acredita que o que vemos é semelhante a uma cena de ficção que vimos ou imaginamos.
Quando é normal?
O déjà vu, em geral, não representa um problema de saúde. Na maioria dos casos, ele é apenas um sinal de que você está cansado, estressado ou ansioso.
Porém, pode ser que a sensação de repetição se torne muito comum ou dure demais. Também é possível que ela venha com outras sensações, como medo e raiva, e até sintomas físicos, como coração acelerado e palidez. Tudo isso pode ser sinal de uma crise de epilepsia.
Além disso, há casos em que o déjà vu venha junto com uma crise de enxaqueca. Nesses casos, além da dor de cabeça, pode ser que a pessoa veja luzes ou tenha visão embaçada.
Se tiver sinais de epilepsia ou enxaqueca, procure o neurologista. Ele fará uma avaliação detalhada e lhe indicará o melhor tratamento.
Fontes de referência: Brasil Escola, Tua Saúde, VivaBem