A idade faz as crianças e os adolescentes um grupo que é mais vulnerável, por motivo de sua invisibilidade jurídica e o grau de dependência elevado, um grupo muito submisso ao ambiente físico e social em que se encontra.
É importante ressaltar que não há pessoa que possa ser considerada como alguém invulnerável, cada indivíduo possui vulnerabilidade em um grau diferente. Mas, voltando novamente para a vulnerabilidade especificamente nas crianças e adolescentes, a ideia parece mais adequada, pois não está restringida a uma situação social, envolve o universo das interações sociais que acontecem nos ambientes privados e públicos.
Existe uma relação entre vulnerabilidade e os fatores de risco que podem surgir por problemas na escola, no lar, etc. Muitas vezes são constrangidos por professores, apanham dos pais, e os lugares criados com intuito de protegê-los se tornam referência por violarem seus direitos. O que fazer quando os que deveria proteger, são os que podem trazer mais ameaças? Se é na interação social que correm riscos, é nessa mesma sociedade que podem encontrar o devido cuidado.
Sabemos que a família é a fonte primária para receber afeto, proteção, socialização, e base de desenvolvimento, portanto, seu papel é de extrema importância e deve ser tratado com responsabilidade. O ambiente não é um determinador de um desenvolvimento emocional saudável, porém, é um facilitador das condições saudáveis no processo de amadurecimento da pessoa.
Ao decorrer do amadurecimento, é necessário o desenvolvimento de três competências que permitem os pensamentos considerando a superação de certos fatores de vulnerabilidade, essenciais para ter autonomia.
Competência social – ligado ao comportamento em público, pedir informação, saber se relacionar.
Competência emocional – entender as próprias emoções, exercendo um certo controle sobre elas.
Competência cognitiva – capacidade intelectual de fazer o uso do conhecimento.
Vale destacar, as crianças e os adolescentes não podem ser responsáveis pela vivência em situação de risco, porém, não significa que não existe separação entre a situação social e o comportamento individual.
A vida em sociedade existe desde os primórdios da humanidade, e existe a evolução conforme as necessidades da espécie de ter conexão com os indivíduos, o senso de sobrevivência em grupo. A infância não é só sobre um tempo da vida que faz com que você olhe para trás e veja como passou rápido, é sobre lugar e pertencimento, é o começo de um molde de algo que pode ir se tornando belo com o passar do tempo.
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