Nos últimos tempos, a atenção à saúde mental passou a fazer parte do nosso dia a dia, especialmente durante a crise da Covid-19, quando muitas pessoas se viram em um momento de grande vulnerabilidade. Mas afinal, o que é realmente a saúde mental?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é possível definir saúde mental como um estado de equilíbrio no qual o indivíduo pode desempenhar suas atividades cotidianas, crescer como pessoa e contribuir para a sociedade. O bem-estar não se restringe apenas ao aspecto psicológico, mas também está relacionado ao ambiente no qual a pessoa vive e às interações que realiza diariamente. Em outras palavras, a saúde mental está fundamentada em três pilares: aspectos biológicos, psicológicos e sociais.
Os fatores externos exercem o maior impacto na saúde mental das pessoas, incluindo fatores como a situação social, econômica, política, cultural e ambiental. A questão financeira é uma das principais influências negativas na saúde mental dos habitantes do Brasil.
Uma pesquisa feita pelo SERASA em 2022 revelou que 8 em cada 10 brasileiros enfrentam dificuldades para dormir devido às preocupações com dívidas. A persistência dessas noites mal dormidas pode afetar a rotina diária e contribuir para o surgimento de outros transtornos.
Segundo a pesquisa, cerca de 78% dos entrevistados confessaram que em algum momento tiveram surtos com pensamentos negativos e 74% apresentaram dificuldades de concentração para realizar as tarefas no ambiente corporativo.
Dados da Organização Pan Americana da Saúde (Opas) indica que 30% da população das Américas tem ou terá alguma doença mental. O transtorno mental mais presente na população brasileira é a ansiedade e a depressão.
Segundo a pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil destaca-se como o país mais ansioso do mundo, com 26% da população recebendo diagnóstico de ansiedade. Na faixa etária de 18 a 24 anos, um terço (31,6%) das pessoas é afetado pela ansiedade. Além disso, aproximadamente 12,7% da população já foi diagnosticada com depressão.
A prevalência mais alta de ansiedade é observada na região Centro-Oeste, afetando 32,2% dos seus habitantes, principalmente as mulheres (34,2%). Enquanto isso, a região Sul apresenta o maior índice de depressão, com 18,3% da população sofrendo desse transtorno. Entre as mulheres, 18,1% foram diagnosticadas, e na faixa etária de 55 a 64 anos, a taxa é de 17%, seguida pelos jovens de 18 a 24 anos, com 14,1%.
Transtornos Mentais mais Comuns:
- Fobia específica;
- Fobia social;
- TAG (Transtorno de ansiedade generalizada);
- TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo);
- Dependência Química;
- Depressão;
- Distimia;
- Transtorno afetivo Bipolar;
- Transtorno Explosivo Intermitente;
- TBP (Transtorno de Personalidade Borderline).
A Uniica dispõe de uma equipa preparada para auxiliar no cuidado da saúde mental. Agende já uma consulta ligando para os números: (41) 3271-5855 e (41) 3271-5854.